Centrado no irromper do desejo da autogestão no movimento estudantil de 1968, o livro, depois de discutir ideias cooperativas, anarquistas e socialistas, bem como as crises da universidade moderna, faz uma crítica historicamente fundamentada sobre a apropriação do termo "autogestão" pelas doutrinas gerencialistas de cunho neoliberal, que vêm sendo aplicadas inclusive na administração escolar.
A obra destina-se não
só àqueles que se interessam pela história da educação e dos movimentos estudantis,
mas também aos que refletem sobre os atuais impasses da gestão educacional. A
discussão daquela singular experiência histórica pode colaborar tanto para a
crítica aos descaminhos do reformismo neoliberal, quanto para a proposição de
alternativas que nos levem a uma educação realmente emancipadora.
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