O discurso de legitimação das políticas educacionais em curso no país assenta-se na ênfase à modernização educativa, competitividade, produtividade, desempenho, eficiência e qualidade, expressando o ideário neoliberal. A análise das reformas educativas significa, de maneira geral, que a intervenção estatal se efetiva a partir da: alteração no padrão de financiamento da educação e controle, reorganização curricular, formação e profissionalização do professorado. Além dessas áreas de intervenção e em sintonia com elas, observa-se a defesa da adoção de mecanismos de flexibilização e contraditoriamente, de centralização, especialmente, através de paradigmas de avaliação e de indução de políticas.
Todos esses aspectos sinalizam a efetivação de um novo parâmetro político-pedagógico, qual seja, a adoção de uma "pedagogia da concorrência, da eficiência, dos resultados e da produtividade" vinculada à lógica de mercado, o que pode ser amplamente observado no processo de reconfiguração da educação superior.
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